sábado, 10 de novembro de 2012

 
Clipe em homenagem a João Paulo II
Imagens que nos marcaram para sempre

O Canal da música quer fazer memória àquele que trazia, em seus ideais, uma sede de evangelizar todos os povos e nações: nosso saudoso Papa João Paulo II. Um videoclipe que homenageia esse grande homem de Deus.

Foi em seu pontificado que a Canção Nova surgiu como dom a serviço da Igreja.




O fundador desta obra de evangelização, monsenhor Jonas Abib, fez essa homenagem ao Papa, nomeando a instituição que mantém o Sistema Canção Nova de Comunicação, comoFundação João Paulo II, pois reconhece nele as origens da missão da FJPII, ou seja, o mesmo ardor missionário e o empenho em cuidar do rebanho do Senhor.

Trabalhar na difusão do Evangelho, pelos meios de comunicação, era sua meta e é a nossa também.



Conheça a Fundação João Paulo II





 
Série: Músicos de Deus 02
Por Padre Fabrício Andrade

Trazemos para você uma pregação do Padre Fabrício Andrade, membro da Comunidade Canção Nova onde ele convida os músicos a serem como uma colher. O Padre diz assim: "
Você ministro precisa ter a capacidade de ser como uma colher.
Confere aí a segunda pregação sobre a Série: Músico de Deus.

Padre Fabrício
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Assim como a colher é frágil, mas tem a capacidade de segurar um alimento mais forte do que ela: “Pedro e João iam subindo ao templo para rezar à hora nona. Nisto levavam um homem que era coxo de nascença e que punham todos os dias à porta do templo, chamada Formosa, para que pedisse esmolas aos que entravam no templo. Quando ele viu que Pedro e João iam entrando no templo, implorou a eles uma esmola” (At 3, 1-3). Pedro e João são como duas colheres frágeis, mas eles vencem seus medos e deixam-se conduzir por Deus. A maturidade dos dois se reflete em: “Pedro fitou nele os olhos, como também João, e disse: Olha para nós” (At 3, 4), esse olhar não é de vanglória, mas é de quem tem certeza de ser nas mãos de Deus apenas um instrumento sendo usado por Ele.

Você ministro precisa ter a capacidade de ser como uma colher. Tenha a capacidade de "seduzir" por intermédio da sua arte para o bem, pois para o mal já existem muitas pessoas fazendo isso!“Pedro, porém, disse: Não tenho nem ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo Nazareno, levanta-te e anda!” (At 3,6). Toda colher deve dar daquilo que tem. Pedro ofertou o que tinha: a vida dele estava cheia da presença de Deus.Precisamos ensinar as pessoas a tirar os olhos de nós e a olhar para Aquele que nos deu o dom. Existe um povo faminto por isso. Monsenhor Jonas é um exemplo de quem se deixou conduzir pelas mãos do Mestre, se tornando apenas uma colher nas mãos de Deus. Ele ensinou a seus filhos a, mesmo diante da dor, ter a capacidade de fazer música.

Pedro foi apenas uma colher que se ofereceu como alimento.Músico, o que encanta o povo é a luz, você não é essa luz, é apenas o reflexo. Tenha a capacidade de saber desaparecer e não de aparecer.

O Salmo de hoje nos diz: “Sobre nós fazei brilhar o esplendor de vossa face!” (Sl 4). Muitos de nós traz em nós a vontade de aparecer, queiramos, no entanto, apenas refletir a Luz de Deus.

De onde vem a unção? Vem da Palavra de Deus, do cantar que vem dela! Quer saber como se realizar? Aprenda-o na segunda leitura de hoje: “Naquele, porém, que guarda a sua palavra, o amor de Deus é plenamente realizado” (I Jo 2,5).

Precisamos ser provocados pela Palavra! 
Vocês, músicos, precisam cantar o que está na Palavra, as músicas precisam deixar de atiçar os ouvidos, e fazer isso com o coração.





Adquira essa pregação pelo telefone (12) 3186-2600
Cuidado, compositores, colher que não se deixa preencher por Deus, acaba oferecendo o que possui de si mesma. Saiba que você não tem a capacidade de saciar sus chega junto deles e deseja-lhes a paz e eles ficaram assustados, cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. Vocês se lembram das vezes em que tinham medo, mas venciam seus medos e cantavam: “O sentimento é o fluído da ação de Deus”? Não tenham vergonha dos seus sentimentos, da sua sensibilidade. Você é músico, sua sensibilidade é dom e veio de Deus.

O limite pode ser pequeno entre graça e desgraça, pois você, muitas vezes, tem vergonha de ter uma sensibilidade aguçada, mas Deus vai lhe dar a graça da perseverança.

Mas ele disse: "Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração?" (Lc 24, 38). Não duvide de seu ministério, daquilo que Deus pode fazer em você. Não tenha medo!


 
Série: Músicos de Deus 01
Padre Wagner Ferreira 

Neste mês de setembro, estamos vivendo o mês dedicado à Palavra do Senhor. Como músicos de Deus, precisamos nutrir essa intimidade com a Palavra, a qual, por sua vez, se apresenta também na liturgia.

Trazemos para você uma pregação do formador geral da Comunidade Canção Nova, padre Wagner Ferreira, falando sobre a relação da música com a liturgia.

Para refletir a respeito da música, na liturgia da Igreja, recorro a um Quirógrafo do Sumo Pontífice João Paulo II , publicado em 22/11/2003, em razão do centenário do Motu próprio Tra Le Sollicitudini – Sobre a Música Sacra, do Papa São Pio X.


Padre Wagner Ferreira
Foto: Maria Andrea/Cancaonova.com


Quero refletir com vocês alguns princípios citados pelo beato João Paulo II, os quais precisamos observar para viver bem a liturgia da Igreja. Todos sabem que existem vários ritmos de músicas e cada um destes se adequam a um respectivo ambiente. Música para um momento de lazer, ritmos para descansarmos e também há um ritmo próprio para as celebrações litúrgicas.

O beato João Paulo II, citando o parágrafo 112 da Constituição Conciliar sobre a Sagrada Liturgia,
 Sacrosanctum Conciliumafirma que as ações litúrgicas possuem, como finalidade, a glória de Deus e a santificação dos fiéis na santidade de Cristo, por isso ela possui um poder extraordinário.

Muitos homens de Deus testemunham sua conversão, seu encontro pessoal com o Senhor por meio da música litúrgica. Um destes foi Santo Agostinho. Em sua obra "Confissões", ele descreve sua experiência com Deus por meio dos hinos e canções no momento do seu batismo; o santo afirma que foi tomado por um sentimento de santidade quando ouvia os ritmos.

Quanto aos instrumentos musicais, os critérios que os Documentos da Igreja nos oferecem exigem que estes estejam adaptados ou sejam adaptáveis ao uso sacro, correspondendo à dignidade do templo, podendo sustentar o canto dos fiéis e favorecendo a sua edificação. Portanto, o momento da liturgia não é de espetáculo, de ensaio, nem é lugar para que os músicos fiquem aparecendo. A finalidade é a glória de Deus e a edificação dos fiéis.



Veja um trecho desta pregação:




Você pode adquirir essa pregação com tema: "A Música na Liturgia" pelo (012) 3186-2600


A música instrumental e a vocal se não possuem, ao mesmo tempo, o sentido da oração, da dignidade e da beleza, ela prestará um desserviço e impedirá aos fiéis ingressar na intimidade com Deus; por isso sua finalidade deve ser sempre observada. Um detalhe fundamental é que os ministros de música sejam, acima de tudo, homens e mulheres de oração à luz da Palavra de Deus, pois é dela que decorre toda musicalidade cristã. A liturgia deve cantar os textos sagrados.

Não devemos cantar na liturgia, mas cantá-la, pois ela dá o conteúdo, a melodia da música, ela oferece o ritmo. A liturgia possui uma forma peculiar, por isso, nem todas as formas musicais são aptas para ela.




 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Qual a diferença entre banda e ministério?
 

Fique atento as novidades

O Canal da Música convidou a cantora e missionária Eliana Ribeiro, da Comunidade Canção Nova, para partilhar suas experiências com a música.

Ouça:


Para mim, que convivo e tenho contato com muitos músicos que tocaram em bailes, na noite, a diferença [entre o músico católico] é muito clara; não dá para ficar confuso em relação a isso. Um músico da noite, que se empenha a vida inteira, toca porque gosta.

A pessoa que toca a vida inteira, estudou a vida inteira, que tem como projeto de vida a música, ganhar dinheiro, ser famoso, ela vai atrás desse objetivo. Ela toca para seu próprio ego, cumpre seus horários, não importa para quem está tocando, sua intenção é mostrar o talento e a capacidade dela. Uma banda é assim.

Por outro lado, um ministro de música não fala por si. Ele não toca por si. Ele não canta por si mesmo. Ele está em nome do Senhor. Um ministro da Fazenda e um ministro da Saúde representam o país, não estão em nome deles, eles são convocados para representar e defender o país inteiro naquela área, como vemos nos ministérios.



Já o ministro de música é uma pessoa que está em nome de Alguém. Quem o chamou? Quem o escolheu? O Senhor! Então nós cantamos em nome do Senhor! Nós estamos em nome d'Ele ministrando. Nós estamos em nome d'Ele cantando! Nós estamos em nome d'Ele evangelizando!

Então já não me pertenço! Esse dom que Deus me deu não é meu, mas tenho de fazer com que ele seja muito bem administrado para tocar os corações. Porque se Deus me chamou, Ele me chamou para algo, para uma finalidade: para evangelizar, levar as pessoas a terem um encontro pessoal com Ele.

Faça seu discernimento. É muito simples você ver a diferença [entre banda e ministério de música]. Quem é de banda toca para demostrar o seu talento. Quem é ministro de música toca, canta e fala em nome de Deus. E por falar em nome de Deus ele não pode ser "nem de direita nem de esquerda", tem que ser totalmente do Senhor.


sexta-feira, 16 de março de 2012

domingo, 26 de fevereiro de 2012


Imagem de DestaqueConheça o significado da Quaresma
Por que a Igreja utiliza a cor roxa nesse tempo?

Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".

Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.


Por que a cor roxa?


A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitênica e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.

Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário


Qual o significado destes 40 dias?


Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.


O Jejum


A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.

Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.


Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?


A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.

Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.


Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?


As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.

Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.

Depois, vem a missa da Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.

No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.

CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil